Curadorias

EMPRESAS COM CULTURA AUTORITÁRIA NÃO VÃO SOBREVIVER
Artigo Barbara Bigarellio

Em momentos de crise, a liderança tem o papel de ser “um redutor de ansiedade das organizações e indivíduos”, colaborando para que os funcionários sofram menos e continuem crescendo. Para isso, é preciso ser mais flexível, colaborativo e incentivar a autonomia e o protagonismo das pessoas. Uma gestão de comando e controle não funciona nesse contexto e nem deve perdurar no pós-pandemia. A opinião é de Betania Tanure, consultoria de cultura organizacional e fundadora da BTA.

“Organizações que continuarem autoritárias não sobreviverão porque, ao atuar colocando as pessoas como espectadoras e não protagonistas dos negócios, elas perdem a inteligência coletiva e a competência individual”, disse Betania em entrevista à editora do Valor, Stela Campos, na série de lives ‘Carreira em Destaque’. Segundo a consultora, a pandemia mostrou que dar autonomia e estimular o protagonismo funciona nos negócios e são traços culturais que precisam permanecer pós crise.

Com relação ao retorno aos escritórios de empresas que mantiveram boa parte dos funcionários em home office nos últimos meses, Betania diz que é preciso realizar isso de forma “respeitosa e atenta”. Entendendo quem deve retornar a partir de estudos e analisando o impacto na produtividade. O principal nesse momento para a gestão, diz a consultora, é olhar os processos que podem ser simplificados e não voltar a práticas que não fazem mais sentido.

“A pandemia mostrou que teremos que fazer as coisas de forma diferente para chegar nos mesmos resultados de forma mais rápida, com menos custo e de uma maneira mais prazerosa para os indivíduos”, diz. Com relação ao feedback nesse momento, Betania diz que mais importante do que analisar o que já foi feito é entender o que pode ser feito melhor, a partir de diretrizes sobre onde se pretende chegar. “É o que chamamos de feedforward e que precisa ganhar mais espaço. É fornecer sugestões concretas sobre como a pessoa pode crescer nos próximos meses”.

Confira a entrevista na íntegra abaixo:

 

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