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Não dá para dizer que uma pandemia não altera a realidade e uma sociedade. Ela já foi alterada.

Nossa sociedade está aprendendo uma nova forma de viver, trabalhar e aprender.

Estamos diante de uma nova realidade, um Novo Normal.

Há impactos enormes:

  • Meio ambiente – em um curto espaço de tempo a natureza dá sinais de enorme e rápida regeneração.
  • Economia – 04 novas economias estão se consolidando: economia criativa, colaborativa, multimoedas e compartilhada
  • Trabalho – novo sentido de trabalho, novas relações e novo jeito de fazer o que fazemos
  • Ciência – inovação aberta e compartilhamento de conhecimento
  • Sociedade – que se integra família, trabalho e sociedade, o sentido de vizinho e economia local

Esses são algumas das evidências e sinais dos novos tempos.

Um novo olhar para o caos que estamos vivendo.

Partindo das seguintes premissas:

  • Resiliência é a capacidade de se adaptar em relação a situações adversas que se apresentam na vida. Agir com resiliência significa conseguir superar problemas, pressão, obstáculos, traumas, tragédias e outras fontes significativas de stress mantendo o equilíbrio psicológico e emocional.
  • A resiliência não é uma questão de mudar o fato ocorrido, mas sim de se posicionar frente a ele de tal forma que seja possível superá-lo. Adaptação é a palavra-chave.
  • Plasticidade Cerebral é definida como alterações estruturais no cérebro, resultado de adaptações do indivíduo e/ou estímulos repetidos. Ou seja, a plasticidade é entendida como um mecanismo adaptativo, que permite que o cérebro crie novas conexões entre neurônios, assim, estabelecendo novas formas de pensar e agir.

Esse INSIGHTS tratou de questões como:

  • O sequestro da rotina
  • A mudança do linear para o pensar complexo e até certo ponto caótico
  • O abandono da lógica do passado
  • E a necessidade de um profissional mais – POLIMATA, NEXIALISTA, FUTURISTA e DARWINISTA.

Nesse webinar falamos sobre o conceito criado pelo filósofo Nassim Taleb considerado com um “um ponto fora da curva”, eventos de baixa probabilidade, mas de impacto extremamente elevado e impossível de ser previsto.

Citamos alguns recentes eventos denominados cines negros:

  • Segunda-feira negra (1987) – queda nas bolsas americanas
  • 11 de setembro
  • Sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 e de Tohoku no Japão em 2011
  • Sucesso do Google e do Harry Poter
  • Joesley Day (2017)
  • Desastre de Brumadinho
  • Pandemia do COVID-19

Falamos também de outro neologismo criado pelo Taleb – Antifrágil, que descreve o fenômeno observado na natureza, mas que ainda não havia uma palavra para sintetizá-lo. Antigrágil é reconhecer a fragilidade humana e se deixar levar, deixar fluir pela complexidade se beneficiando dela aprendendo e apreciando a incerteza e a aleatoriedade.

Esse bate papo começou diferenciando GESTÃO e LIDERANÇA, onde: Gestor é um atributo outorgado pela organização, tem relação com a posição que a pessoa ocupa na estrutura; e Líder como um atributo presente na pessoa, com total relação com o Poder Pessoal.

Era importante também diferenciar os sistemas ORDENADOS onde o conhecimento anterior é fundamental e é o Campo do Saber e os sistemas COMPLEXOS onde o conhecimento – o amanhã é diferente do ontem e é Campo do Não Saber.

O momento que estamos vivendo hoje está favorecendo uma LIDERANÇA mais DISTRIBUÍDA onde: as relações estão mais íntimas; mais humildade; mais compaixão e … com uma pergunta que ficou no ar: Esse é um ganho que conseguiremos manter?

Moonshots são projetos que buscam solucionar desafios imensos, de formas inimagináveis.

É uma das abordagens mais poderosas para se alcançar a inovação em negócios. A ideia está centrada em: no lugar de tentar resolver problemas com melhorias incrementais, o diferencial do Pensamento Moonshot, trazido pelos fundadores do Google, está no pensar grande, tão grande quanto 10 vezes maior do que normalmente as empresas em geral pensam.

“Nós escolhemos ir à lua. Escolhemos ir à lua nesta década e fazer as outras coisas, não porque são fáceis, mas porque são difíceis.” John F. Kennedy – Presidente dos EUA, 1962

Pessoas que dominam Moonshot Thinking tendem a ser:

  • Grande influenciadoras sobre o ambiente – influencer
  • Nunca dão passos curtos demais
  • Faz as pergunta certas
  • Ao invés de começar pelo mais fácil, tendem a começar pelo mais difícil e aparentemente insolúvel
  • Vão além e ultrapassam os limites da organização.
  • São corajosos e ousados
  • Sonham com o impossível mas tem um plano
  • São rápidos no pensar e no agir

 

Texto extraído do artigo de Djenane Rocha https://blog.afferolab.com.br/moonshot-thinking/

A conversa começou com uma retrospectiva das várias revoluções industriais. Na segunda revolução industrial temos a origem das hierarquias e as especialidades no trabalho, o uso massivo de gente em resposta a uma produção em massa e com a premissa de que a felicidade é algo idealizado e pode e deve ser postergada e vivida amanhã, pois a construção do TER e o acúmulo de coisas e recursos é mais importante.

O cenário mudou substancialmente, o mundo pede estruturas mais ágeis e líquidas, as pessoas buscam a felicidade real e agora, o sentido de ser e de criação de valor.

É fato que não existe, mas essa separação entre aprendizagem, trabalho e vida. A mente racional tentou colocar ordem em algo que não tem ordem e faz parte do ambiente complexo. Essa simples mudança traz o controle e o protagonismo da vida na totalidade para cada um de nós.

Mudou a lógica …. e precisamos responder a ela.

Faz sentido isso para você?

Nessa webinar falamos que no mundo Pós-COVID existe uma nova ordem, Planeta e Vida em primeiro lugar –  estamos vivendo uma economia de baixo contato – low touch economy.

Uma economia moldada por novos hábitos e reguamntos com base na interação reduzaida e restrições rígidas de viagem e higiene.

Três coisas marcam esse cenário – distanciamento social. regras rígidas de deslocamentyo e regras rígidas de higiene, tudo isso mudando a forma como comemos, trabalhamos, compramos, nos exercitamos, gerenciamos nossa saúde, socializamos e gastamos nosso tempo livre.

Mudanças sem precedentes com impactos profundos, num tempo longo dentro de um mundo complexo sem previlibidade, muita incerteza e muita inovação.

Bem vindos aos novos tempos, ao Novo Normal.

 

Nesse webinar Carlos Piazza e Marco Ornellas, aprofundam o conceito dos sistemas complexos que são sistemas onde os agentes modificam, interferem e alteram seu funcionamento, simplesmente pela sua presença. Ainda relacionado aos sistemas complexos temos a presença da incerteza e do caos e a ideia de auto-organização e coexistência de opostos e ambiguidade.

Falamos de cenário complexo e o que ele demanda para transitarmos com alguma qualidade:

  1. Enxergar as interações e padrões (mais sutis) entre os agentes, suas restrições para construir novas ordens.
  2. Olhar mais amplo e sistêmico para entender o contexto – sensemaking
  3. Navegar na volatilidade, ambiguidade de dados, interfaces e incertezas
  4. Captar as múltiplas perspectivas e narrativas – diálogo amplo, genuíno e profundo.

Durante a conversa dois livros foram citados:

The Bed of Procrustes – Nassin Nicholas Taleb

https://www.amazon.com.br/Bed-Procrustes-Philosophical-Practical-Aphorisms-ebook/dp/B004C43F9S/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=The+Bed+of+Procrustes&qid=1590673290&sr=8-1

Os Tempos Hipermodernos – Gilles Lipovetsky

https://www.amazon.com.br/Os-Tempos-Hipermodernos-Gilles-Lipovetsky/dp/972441633X/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=Os+Tempos+Hipermodernos+%E2%80%93+Gilles+Lipovetsky&qid=1590673339&sr=8-1

1990 em plea Era da Convergência Digital é considerado o momento em que as pessoas assumem o comando das mídias, passa a ter direito a voz e assume um papel de protagonismo.

Protagonismo esse que poderíamos dizer: é excessivo, altamente tecnológico, exageradamente veloz, desregulamentado e narcisista.

É um mundo de abundância pela tecnologia e intoxicação digital.

Nesse webinar, aprofundamos e passeamos pelas 05 Pragas do Egito do nosso Mundo Digital. São elas:

    1. Pós-Verdade
    2. Wishfull Thinking
    3. Firehosing
    4. Fake News
    5. Deep Fake News

Esse foi o tom, didático, profundo, sustenável e informativo que Carlos Piazza nos presenteou.

Sem dúvida uma aula para nos informarmos e nos posicionarmos.

 

Os dois livros citados de Henry Jenkins foram: Cultura da Convergência e Cultura da Conexão 

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