O mundo está mudando e a gestão de pessoas vai ter que mudar também. Além da juniorização do RH que falamos semana passada, ou da inserção de novas tecnologias, uma das responsáveis pela mudança é a flexibilização das empresas. A transição de uma corporação rígida pode ser difícil, mas os resultados são benéficos já que uma empresa mais aberta pode tomar decisões mais assertivas, principalmente em momentos propícios, como em um cenário de crise.
Essa flexibilização também é refletida em outras áreas, como na própria gestão de pessoas. O embate de gerações pode proporcionar um crescimento dentro da organização. Sob a perspectiva dos recursos humanos, não existe uma faixa de idade onde os profissionais são melhores que uma outra, são comportamentos distintos que juntos agregam melhorias e novos pontos de vista sobre as mesmas atividades.
Estar disponível para ouvir os colaboradores é uma das características dessa modernização do mundo corporativo. Preparar os líderes para construir um relacionamento mais leve com seus colabores, estando presente e dando feedback para que cada um deles tenha um papel mais ativo na equipe e na organização despertando assim mais interesse pelo trabalho e pró atividade para colaborar com novas ideias e melhorias.
O desenvolvimento de líderes, assim como o de colaboradores é uma das marcas das mudanças das corporações hoje. As pessoas costumavam trabalhar por anos na mesma empresa e até nos mesmos cargos e hoje, com a efemeridade do tempo, a tendência, principalmente da nova geração, é procurar sempre uma empresa que satisfaça suas necessidades de crescimento e desenvolvimento aliadas a remuneração. O significado de carreira vem mudando e o RH deve estar atento para construir um ambiente de aprimoramento e desenvolvimento para todos.
Venha debater um pouco mais sobre esse assunto na oficina sobre essas mudanças. Como será a empresa que nossos filhos irão trabalhar? Um local mais aberto e colaborativo que permita a participação de todos?